quinta-feira, 7 de abril de 2011

todo mundo tem seus dias de greta garbo.

Me dar ao luxo da solidão. De me trancar em casa por dois dias e noites inteiras saindo apenas sofridos vinte segundos até o portão pra por o lixo pra fora. De fumar, beber, comer e não fazer porra nenhuma. De assistir filmes, milhões, sem parar. Rodeada por gatos. Por papeis, canetas. Macarrão pronto. Chocolate. Ouvir música, A música dos amigos. A música que ele gosta. A música que só você gosta e que ninguém entende. Lavar roupa na máquina de lavar. Pendurar roupa no sol no varal do quintal. Feliz como se não houvesse dívidas. Feliz como se não houvesse miséria no mundo. Fazer listas de novo. Das músicas, dos filmes. Os filmes. Roma de Fellini. Não preciso mencionar os outros nesse mesmo texto. Roma de Fellini. Basta. Não varrer a casa. Basta. Não molhar a samambaia. Basta. Olhar os cantos da sua cozinha, assim admirando. Seus enfeites de porcelana barata. A perfeição simétrica da sua estante. Um balde de café. Amenidades. Wikipedia. Compromissos adiados. A preguiça do Marcello Mastroiani. A espera de um príncipe do oriente cheio de doces da sua terra e muita vontade de falar outra língua que não a sua. Orgias gastronômicas.  Thom Yorke. Doces. Doces. Doces. Dolce.Dolce.DolceVita.

Um comentário:

cap disse...

quero tudo! menos o ty haha