quinta-feira, 18 de março de 2010

ligadona a um grão de areia.

"Das 5 irmãs, Cass era a mais moça e a mais bela. E a mais linda mulher da cidade. Mestiça de índia, de corpo flexível, estranho, sinuoso que nem cobra e fogoso com os olhos: um fogaréu vivo e ambulante. Espírito impaciente para romper o molde capaz de retê-lo. Os cabelos pretos, longos e sedosos, ondulavam e balançavam ao andar. Sempre muito animada ou muito deprimida, com Cass não havia esse negócio de meio-termo. Segundo alguns, era louca. Opinião de apáticos. Que jamais poderiam compreendê-la. Para os homens, parecia apenas uma máquina de fazer sexo e pouco estavam ligando para a possibilidade de que fosse maluca. E passava a vida a dançar, a namorar e beijar. Mas, salvo raras exceções, na hora agá sempre encontrava forma de sumir e deixar todo mundo na mão."

taí um excelente jeito de começar um conto.
buk. em ' a mulher mais linda da cidade'

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