sexta-feira, 31 de outubro de 2008





são 3 e meia da madruga. eu cheguei do club a loca com sua pista classe de tocar. ficaria mais lá e me jogaria no écri se não tivesse que ir pra serra negra com a família da minha mãe daqui a 4 horas. provavelmente não vou nem dormir porque nem arrumei malas e nem arrumei a casa pros gatos e mal arrumei a mim mesma. não sei se vou me arrepender ou não dessa viagem, mas tá feito. amanhã não trabalho mesmo, vou curtir um fim de semana classe média alucinada no hotel casarão. e não esquecer de checar se a casa que sua mãe passou a infância e que você passou férias inesquecíveis quando a vida era realmente legal e sua única obrigação era não perder os 50 centavos do churros na pracinha de noite, continua em pé. lembrarei de bebedeiras únicas e vexatórias adolescentes de rodeios e carnavais. falei isso? falei.
e hoje me achei nessa descrição da escritora rosa monteiro sobre o então príncipe edward ou duque de windsor e sua pobre vida milionária no livro que a normanda me emprestou: paixões- amores e desamores que mudaram a história:
"
...tinha manias alimentares, tudo temperado com um alcoolismo considerável. era simpático, trivial, infantil, fraco. dedicava-se a borboletear de festa em festa, a fazer tapetes de crochê, etc..."
é, o duque era uó mesmo. e era amigo de nazista e fez um monte de merda, não era esse ser apaixonado e fofinho que desistiu do trono da inglaterra pelo amor de uma americana plebéia. o buraco foi mais em baixo e foda-se, o que eu tenho a ver com isso? ah, lembrei, me achei na descrição dele. louca. jurando.

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