terça-feira, 5 de agosto de 2008

finde 1° parte.

sexta feira.
descobri que não tinha o dinheiro do taxi pra me locomover até a boate ICE em santana e em seguida até o granfino (ex lov.E). no primeiro não ia receber nada, porque estava voltando pra tocar depois do episódio "não temos pick ups mas vamos providenciar da próxima vez". adriana me emprestou um cheque então. já passava das 10 da noite, não tinha banco aberto. saímos as 2 do meu novo prédio familar vestidas para matar de prostitutas cantoras artistas ou seja lá o que o porteiro imagina que somos e rumamos pras nossa noitadas de trabalho. ela fica no d-edge e eu rumo pra zona norte. gosto muito desse lugar ICE. pessoas legais, atenciosas, donos educados, staff idem. um simpatico e imenso club de música eletrônica cheio de gente da balada. afinal é fim de semana e sair pra se jogar é um direito fundamental do ser humano assim como se alimentar, right?. toquei meu set estranho-progressive- rock-hip-house e bombei a pista de dança. enchi a cara de cerveja. ganhei aplausos, abracinhos e saí feliz e satisfeita com o dever cumprido. peguei outro taxi e bora pra zona sul. ah, a zona sul. as pessoas da zona norte são muito melhores , vamo combiná né gente. puta merda. o outro club que eu deveria ter chegado as 3hs, mas atrasei 20 minutos porque atravessei a cidade pra chegar me deu um truque e não quis que eu tocasse. pra assim não me pagar. sei...coisa feia. voltei pra casa em outro taxi que me fez zona sul-centro por 30 reais que era tudo que eu tinha. é assim que funciona. insetos noturnos se ajudam quando precisam. e sempre aparece um anjo em horas difíceis quando nós mulherzinhas sozinhas temos vontade de chorar. mas lindo mesmo foi chegar na minha casinha, morta de cansaço, abrir minha geladeira recém instalada da minha vózinha querida, esquentar o arrozinho integral que o elton fez na quinta e o strognoffe da táta e comer no pratinho de sobremesa que é o único que você conseguiu achar na bagunça de uma mudança sem fim e bater esse rango na mesa de fórmica anos 70 amarela. putz, essa comidinha feita com tanto amor e requentada depois de uma jornada louca pela cidade na madrugada vale qualquer esforço e qualquer falta de gentileza.
continua...

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Um comentário:

bitter sweet disse...

amanhã a gente mata a saudade um pouco? não aguento mais orçamento.
pulseirinha de engov.

S2