terça-feira, 25 de novembro de 2008
a year is nothing
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008
sábado tem máfia com a nega e o guigo.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
o verão vai ser cardinale pra mim.
GG-Greta Garbo
MM-Marylin Monroe
BB-Brigite Bardot
e
..........................................................................................................................CC- Claudia Cardinale:
foi difícil achar uma foto da La Cardinale de cabelo curto apesar dela estar sempre de cabelo curto. por que? porque a cineccita queria a italianona de cabelo comprido, vero. mas eu amo ela de cabelo curto e condiz muito mais com sua personalidade engajada e independente. hoje com 69 anos é uma das minhas últimas musas vivas ao lado de SL- sophia loren. claudia, responsável por muitas claudias nascidas nos anos 70, inclusive a revista claudia, é filha de sicilianos e nascida na tunísia, no norte da áfrica. queria ser professora no deserto mas ganhou um concurso de beleza, o 'The Most Beautiful Italian Girl in Tunisia' , apesar de falar italiano bem mal e uma passagem pra cannes o que foi bem bom, porque ela parlava mesmo francês. enlouqueceram com ela porque ela não queria ser do cinema. quanto mais convites faziam mais ela recusava. e como o cinema é como o homem, quanto mais você recusa mais ele te quer, depois de 6 meses de nãos ela acabou se rendendo e filmou 'goha' em 58. no começo dos anos 60 apresentava seu filho como irmão mais novo por ser mãe solteira, tabu na itália até então. igual ao jack nickolson que descobriu que sua irmã mais velha na verdade era sua mãe algum tempo atrás. e hoje corto meu cabelo igual ao da claudia com a kika, depois vou na loca pegar o restante do meu cachê que me devem, faço o flyer da máfia on ice com a drica e começo a separar meu bikini navy e minha blusinha de marinheiro pra filmar titanic com a nô.
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008
P)
piratinha.
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domingo, 16 de novembro de 2008
evolukitch.
bom domingo a quem possa interessar. vou fumar maconha e arrumar minha casa.
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sábado, 15 de novembro de 2008
estar na moda.
a última semana foi insana;
como tem sido todas as últimas desta que se chama ana,
e daquela que se chama adriana.
começou com um fim de semana sem dormir
trabalhando em casa sem ter como sair.
reunião no domingo em uma fábrica
no meio de roupa, modelo e mágica,
pra mostrar a trilha produzida na madrugada
com a amiga enjaulada.
a patroa diz que gostou como ficou,
mas mudou tudo depois.
e como só mais de uma labuta
pra uma mulher se viver como quer,
as horas do dia
não são suficientes
pra tudo que se prometeu pra essa gente.
música que vem do computador
e entra no ouvido sem dor.
um ensaio geral confuso
e volta os ponteiros do fuso.
uma boate no começo do fim
uma irmã que chega de berlim.
uma data adiada
um alívio no meio da estrada.
um erro
dois acertos.
fecha o olho algumas horas
nem sonha direito-
e já acorda.
ruma pra longe
a indústria é o horizonte;
oi como vai bom dia?
não há tempo pra epifanias.
aperta o play pra ela
o show começa na passarela.
da costureira á estilista
o mundo dança na pista;
o vinho, a champagne, a segurança
a luz se apaga...
o povo vai embora da firma
e fica a lembrança:
do pobre,
do rico,
do louco
e dos incríveis,
dos que vão sem nunca terem ido
e dos que vão sorrindo.
caindo,
causando....
mas rindo.
tô com fome, já nem sei mais o que falo,
tudo o que eu queria era ir pro campo
andar de cavalo.
:-)
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
wreckless eric.
Whole Wide World
Wreckless Eric
Composição: Wreckless Eric
When I was a young boy
My mama said to me
There's only one girl in the world for you
And she probably lives in Tahiti
I'd go the whole wide world
I'd go the whole wide world
Just to find her
Or maybe she's in the Bahamas
Where the Carribean sea is blue
Weeping in a tropical moonlit night
Because nobody's told her 'bout you
I'd go the whole wide world
I'd go the whole wide world
Just to find her
I'd go the whole wide world
I'd go the whole wide world
Find out where they hide her
Why am I hanging around in the rain out here
Trying to pick up a girl
Why are my eyes filling up with these lonely tears
When there're girls all over the world
Is she lying on a tropical beach somewhere
Underneath the tropical sun
Pining away in a heatwave there
Hoping that I won't be long
I should be lying on that sun-soaked beach with her
Caressing her warm brown skin
And then in a year or maybe not quite
We'll be sharing the same next of kin
I'd go the whole wide world
I'd go the whole wide world
Just to find her
I'd go the whole wide world
I'd go the whole wide world
Find out where they hide her
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e porque stranger than fiction é um dos nossos preferidos.
sábado, 8 de novembro de 2008
obAMO.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
viajando na webcam da minha mãe.
minha mãe agora tem uma destas portátil que ela leva na casa dos meus primos
e fica lá na frente dela horas
enquanto eu,
durmo.
esta tarde fomos passear na casa do tio elton
e foi classe,
porque eles fumaram
tomaram chá
eu brinquei um pouco com o primo neno porque passamos por aquela fase de adaptação juvenil avançada,
e nossos pais até pegaram a gente no colo.
eles tavam viajando na webcam.
o neno perdeu a paciência (típico)
me arranhou a não saiu na foto.
mas foi divertido mesmo assim.
as vezes eu faço xixi no banheiro da casa do tio
e minha mãe fica meio azeda comigo
mas o tio explica pra ela que eu to fazendo no lugar certo
aí eu saio pra lá e finjo que não é comigo
porque ela bem sabe que eu chamo ela quando eu to precisando de um poste
e ela finge que não me ouve.
mas foi legal passar a tarde na são joão e voltar pra casa no colo da minha mãe correndo de guarda-chuva.
abraço,
ozzy.
:-)
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
teleférico.
Meu fim de semana foi lindo. Nada mais familiar e patético. A tia Gabriela fez 80 anos. Ela é tataravó. Ela, como sua filha, a filha da filha dela e a neta da filha foram mães com 16 anos. O que significa que a filha dela que é minha prima, tem 56 anos e já é bisavó. Só nesse núcleo da tia Gabriela dá pra contar uns 40. E a outra filha dela que não é vó nem bisavó organizou o convescote nessa casa de 1908 que elas vivem atualmente. Morri, claro. Casa grande e senzala de verdade, não esse truque que a gente dá no andar do meu prédio. Foi tipo de chorar. Eu chorava com a casa e a família chorava com as lembranças. Pinga e parente junto vira sopa de lágrimas. Como as da tia Marlene, uma das minhas favoritas. Louca, independente e viúva. Os 3 filhos bofes não deixam ela namorar ninguém depois que o pai, o tio Toninho, um dos homens mais bonitos que eu conheci na vida passou desta pra pior. Morreu de câncer de pulmão porque fumava que nem um desgraçado. E a tia Marlene tá bombando nos bailes da vida enquanto meus primos saem na porrada com qualquer pretendente que leve ela pra casa. E aí ela chorou com aqueles olhos azuis maduros e vestido de estampa com o copo de vodka na mão enquanto meus primos falavam coisas como "o defunto do pai ainda nem esfriou no caixão" e outras palhaçadas que era pra rir. Mas a tia chorou. Eu não posso ver ninguém chorar, é forte demais pra mim, eu passo mal, não sei o que faço e nunca mais esqueço. Homem chorando acaba comigo. Homem feito chorando, então, devia ser proibído. Estraçalha meu coraçãozinho solidário. O tio Pedro é aquele tipo sofrido que fez de tudo nessa vida e nada deu certo não por falta de caráter ou esforço. Filho demais, mulher horrorosa e problema demais pra quem só quer viver numa nice resulta em uma vida infeliz e frustrada. Mas o tio Pedro adotou um moleque 16 anos atrás como se ele fosse rico e já não tivesse gente o suficiente pra cuidar. E o moleque é geniozinho do futebol. Tipo só dá alegria pra ele. Tá no sub 16 não sei de que time prestes a ser contratado por outro melhor ainda depois de anos correndo pra la e pra ca com o menino em baixo do braço em tudo que é clube desafiando cartola e juntando o dinheiro da chuteira. E assim o tio Pedro chorou na mesa de sinuca contando sua estória pra mim. Foi um momento catártico. Se eu fosse rica eu dava todo meu dinheiro pra ele ali na boca da caçapa mesmo. E assim entre lágrimas, lexotan, cachaça, criança gritando, adultos melancólicos e cheiro de mato eu passei meu último sábado. Eu sou uma menina do campo que nasceu na cidade. Eu gosto de voltar pro passado e não gosto de ver as pessoas envelhecendo. Não queria que a vida acabasse e não queria que as pessoas chorassem mais. Prá mim a vida devia ser como o teleférico de Serra Negra que tá lá desde que sou criança. Quando começa a dar medo de verdade você supera e chega no topo prá olhar a cidade de cima.
Tenho muitas coisas prá postar nesse blog ainda. Os dias estão passando rápido demais e as noites tem voado sobre minha cabeça. Meu amor ta chegando e eu nem arrumei a casa inteira pra ele. Ciao, vou dançar.
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